-
Pesquisar
Rali de Marrocos foi desafiante para a Audi
AM-10-23
A equipa Audi Sport não foi recompensada apesar da forte recuperação no
Rali de Marrocos: Stéphane Peterhansel e o copiloto Edouard Boulanger, melhoraram,
do sexto para o segundo lugar, no penúltimo dia. No entanto, no último dia, uma
falha na bomba de água, privou os dois pilotos franceses da Audi Sport da
oportunidade de um resultado melhor. As outras duas duplas de pilotos da Audi:
Mattias Ekström/Emil Bergkvist e Carlos Sainz/Lucas Cruz, também sofreram altos e
baixos, durante os mais de 2.200km do rali no deserto.
No Rali de Marrocos, o inovador Audi RS Q e-tron com motor elétrico, bateria de alta tensão e conversor de energia, comprovou a sua competitividade saindo vitorioso em três etapas. Até ao último dia, mantinham a possibilidade de um resultado no pódio: depois de Stéphane Peterhansel e do seu compatriota Edouard Boulanger, terem ficado para trás na primeira metade do rali devido a dois furos e um erro de navegação. Começaram a penúltima etapa em quarto lugar, com uma diferença de quase vinte minutos. Venceram a etapa e passaram a estar a 3m49s dos líderes, depois de dois rivais terem ficado muito para trás, nesta que é a etapa mais longa, com 343km. No último dia, porém, danos numa bomba de água obrigaram-nos a abandonar a corrida pela vitória na geral. Terminaram em 47º lugar.
"É uma pena que Stéphane e Edouard não tenham sido recompensados pela sua prestação", confirmou o Diretor da Audi Motorsport Rolf Michl. "Tínhamos consciência desde o ano passado do quão duro e exigente o Rali de Marrocos seria. Este ano, sofremos repetidamente contratempos, que prejudicaram a fluidez do rali para os três carros. E por isso, as duplas Mattias Ekström/Emil Bergkvist e Carlos Sainz/Lucas Cruz, não conseguiram subir mais na classificação final. No entanto, o trabalho de desenvolvimento e as prestações individuais das três equipas de pilotos, merecem um enorme respeito. Com um total de três etapas vitoriosas, a Audi mostrou o que é possível ao longo dos seis dias de rali."
O rali começou para a Audi, com o melhor tempo estabelecido por Mattias Ekström/Emil Bergkvist no prólogo. Um dia depois, os dois suecos, falharam um ponto de passagem obrigatório e receberam uma penalização de uma hora. Um furo na segunda etapa e a dificuldade de visibilidade pela poeira levantada pelos concorrentes fizeram o Audi RS Q e-tron número 206 perder ainda mais tempo. Com um tempo melhor na terceira etapa, o ex-campeão do DTM e campeão mundial de Rallycross: Ekström reforçou as suas ambições. Do 55º lugar após a primeira etapa, Ekström e Bergkvist conseguiram uma notável recuperação, terminando em nono lugar na classificação final.
Nos primeiros três dias do rali, Carlos Sainz e Lucas Cruz melhoraram sistematicamente. Depois de terminarem em sexto no prólogo e em quarto na primeira etapa, os dois espanhóis definiram o segundo melhor tempo no dia seguinte. No entanto, uma fuga no circuito de óleo de transmissão forçou Sainz a parar repetidamente na terceira etapa. Como resultado, perderam-se mais de duas horas e meia e o Audi número 209, caiu do terceiro para o 30º lugar. No último dia, danos numa bomba de água, custariam mais tempo aos espanhóis. Ficaram em 22º lugar na classificação final.
Sven Quandt, Diretor da Equipa da Q Motorsport, recorda os momentos intensos passados com a sua equipa em Marrocos: "Mais uma vez, experienciámos o quão perto o sucesso e a derrota podem estar no desporto motorizado. Os nossos pilotos, copilotos e toda a equipa merecem um grande agradecimento pelas três semanas de trabalho árduo que passámos no deserto, desde o início dos nossos testes até hoje. Agora podemos progredir no ritmo que nos faltou no Rali Dakar. Ao mesmo tempo, percebemos onde temos de concentrar o nosso trabalho. Todos sabem o que ainda precisa ser feito, nos meses que antecedem o Rali Dakar."